terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Ex-bilionário responderá a novo processo criminal

Ação será proposta pela procuradoria após constatação in loco

O ex-bilionário antes e depois da fraude descoberta pela procuradoria



DOS PORTÕES DE BANGU 9 X POLÍCIA 0

Além de ter garantido uma dorzinha de cabeça judicial por conta das peripécias financeiras com o ex-governador do Rio de Janeiro e atual preso, Sargeta Escambau, o ex-bilionário e atual presidiário (não dava pra perder a rima) Fake Fraudista terá novo probleminha por conta do próprio cocuruto (pare de rir e vá procurar no dicionário o real significado da palavra; não é o que você está pensando...).

A procuradoria – como bem esclarece o nome – procurou e não encontrou qualquer vestígio capilar original de fábrica no novo visual (fala a verdade, hoje eu tô terrível no encaixe das rimas, não?) de Fake Fraudista pós-raspagem na barbearia de Bangu 9 X Polícia 0, hospedaria onde ele se encontra atualmente, na zona oeste do Rio. 

“Fake também responderá por falsidade capilar, crime já tipificado pelo nosso honroso código penal-sensacional”, explicou com exclusividade À Primeira Vítima um procurador do Ministério do Respeitável Público, que pediu para não ser identificado por estar justamente, veja você, com as longas madeixas despenteadas. 

Veia literária
O novo visual do ex-bilionário chocou a nação, que acompanha com especial interesse os desdobramentos da prisão de um sujeito que autografava livros sapecando um X na dedicatória – segundo ele, marca garantidora de prosperidade financeira – e deixava uma singela nota de um dólar dentro do exemplar para seus leitores. 

“Empresário de visão, FêFê – como é conhecido na sua intimidade – foi o pioneiro a oferecer desconto em dinheiro vivo pela própria obra e, melhor, em dólar! Tá explicado o sucesso dele, pelo menos no ramo literário...”, resume o professor de assuntos editoriais e financeiros da Fundição GV Armarinhos, Robert Mor Horelhãns. 

O pai do ex-atropelador Thora recheia o conteúdo de quatro obras monumentais: “O X-Tudo da Questão”, “Fake Fraudista e o X-ovo da Questão” (numa clara premonição do porvir), “O X-9 da Questão – a trajetória do maior empreendedor do Brasil” (este causando particular apreensão no meio político nacional), e “Tudo ou Nada”, guia de autoajuda – sem questão aparente – para quem queira seguir os passos de FêFê e dar com a cara nos portões de Bangu 9.  

Eike Fraudista foi considerado o homem mais rico do Brasil, o mais inteligente e, pasme, dependendo do nível de miopia, o mais “bunitão” do nosso país varonil, segundo a revista “Fodex”. 

O ex-empresário fez reserva de quarto em Bangu 9, confirmando o check-in ao desembarcar no Rio nesta terça-feira (30) vindo de Nova Iorque, e seguindo, após escala em outra hospedaria, para lá sem direito a uma cobertura capilar postiça. “E que não saía tão cedo daí”, ouviu a reportagem enquanto chorava um cachorro quente fiado com o tiozinho recém-instalado em frente ao novo endereço de Fraudista. “Pretendo multiplicar as vendas”, detalhou o futuro empresário, no caso, o tiozinho mesmo. “O lanche estava uma delícia!”, garante a reportagem. 

Cabeleira do Zezé
APV apurou que os principais blocos do Rio e São Paulo pretendem homenagear este ano o atual presidiário com temais musicais outros carnavais. A mais lembrada, claro, é “Cabeleira doZezé”, marchinha vintage sucesso no país inteiro em dias de “quanto riso, oh,quanta alegria / mais de mil palhaços no salão”. 

“Precisaremos fazer apenas uma modificação pontual: sai o ‘Zezé’, que a gente não faz a menor ideia de quem venha ser esse sujeito, e entra o FêFê”, antecipa À Primeira o presidente do bloco “Pavilhão Nove e Associados”, José Berimbau Mor Horelhãns.

Outra homenagem também será a disseminação da tradicional máscara de plástico. “Para satisfazer a toda a nossa clientela, disponibilizaremos ao consumidor a versão capilar completa e a atual, lisinha, lisinha”, relata Carlos Carlos Mor Horelhãns, dono da principal rede fabricante do adereço carnavalesco. 

sexta-feira, 8 de abril de 2016

Exclusivo: Dilma sabia de tudo

Documentos revelam detalhes da participação

O rapaz, antes de provar o café / arquivo pessoal
DO PROJAC

A Primeira Vítima, como lhe é peculiar, obteve com exclusividade documentos que revelam a participação inequívoca de Dona Dilma no atentado ao jornalista Humilha Boné, carismático apresentador do “Jornal Intencional”, daquela emissora lá, sabe? Sabe, né.

“Deixei bem claro! Somente quatro gotinhas!!”, esbravejou o rapaz ao provar seu cafezinho em xícara de 60 ml customizada, exatamente às 16h23, como faz pontualmente todos os dias, referindo-se à quantidade de adoçante adicionado à bebida. 

APV apurou que foram adicionadas cinco gotinhas. Que coisa

Dona Dilma, copeira com mais de 45 anos de experiência, fora contratada na quinta-feira (7) para atender exclusivamente ao muito do perfeito do jornalista. Era. Não é mais. “Tenho aqui o whats [mensagem do comunicador Whatsapp] que mandei pra ela com a porra da instrução: não se esqueça: são quatro gotinhas, caralho!!”, explicou ele para justificar a demissão por justíssima causa.


O outro lado
A reportagem não tá nem aí em ouvir o outro lado. Se vira, Dona Dilma.

quinta-feira, 17 de março de 2016

Exclusivo: Ex-presidente declara guerra

“Agora eu vou pro pau”, bradou ele

O ex-presida declarando guerra na lata / arquivo pessoal


DA PRAIA, TOMANDO UM SOLZINHO 

A Primeira Vítima flagrou o exato instante em que o ex-presidente Lulla declarou guerra. Foi antes de lançar os dadinhos numa eletrizante partida de War, jogo militar de estratégia, com os netinhos num aprazível sítio que pediu para não ser identificado. 

Lembra desse joguinho muito legal? / arquivo pessoal
Era lá pela oitava rodada, ainda na fase de fortalecimento dos exércitos, quando um dos netinhos do ex-presida fez um ataque surpresa a um peculiar país da América do Sul de posse do avô, que faz fronteira com Guiana, Francesa, Suriname, Guiana, Venezuela, Colômbia, Peru, Bolívia, Paraguai, Argentina e Uruguai. 

Ao ver a surpreende ação do pirralho, Lulla bradou: “Agora vou pro pau!”. E iniciou-se um puta quebra-pau no tabuleiro, com uma hecatombe de fazer orgulho a qualquer fanático religioso que é chegado num apocalipse.

Outro lado
Aédis segurando o... / arquivo pessoal
A aposição já se mobiliza. O líder do Partido dos Sagrado Devotos do Brasil (PSDBr), sem-andor Aédis Neve Branquinha-Branquinha, conclamou seus pares. “Cadê o comprovante de compra? Pediu CPF na nota? Foi no débito ou crédito? Cartão corporativo? Enfim, vamos pedir para nossos queridos amigos da Polícia Faz-Geral investigarem esse suspeito joguinho. Isso não me cheira bem!”, latiu o sem-andor. 

Ao ser informado pela reportagem de APV de que a edição utilizada do War era classificada como “de luxo”, o sem-andor ficou ainda mais indignado, tipo vermelhão de raivinha, mordeu os lábio, quase se ferindo. “Isso é uma pouca vergonha”, rosnou ele educadamente.

Ao vencendor, as batatas / arquivo pessoal
O netinho negou veemente que o ex-presidente tenha vencido a partida. “Não adiantou nada o vovô ficar todo nervosinho. Detonei! Ele só tinha uma granadinha [menor unidade militar do jogo] e ataquei com 5 tanques de guerra [maior unidade na versão “luxo”, aquela que vem num belo latão preto].” A Primeira apurou com outros netinhos que não quiseram se identificar que Lulla é um pato no War.

O nosso lado 
Consciente do seu dever de bem informar o cidadão de bem e contribuir para o melhor exercício possível da cidadania, APV promove bate-boca com internautas em nosso portal sobre qualquer assunto que julgarem pertinente falar merda sem limites. Vencerá quem conseguir extirpar – virtualmente, tá?; assim, assim, de brincadeirinha, né? – o amiguinho do outro lado da tela. A regra é clara: “se matem à vontade”.